quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Cataratas aguarde-nos!!!!!!!!!


Foz do Iguaçu
Coloque as cataratas na lista das coisas que você tem de fazer antes de morrer. Com quedas que chegam a 80 metros, elas integram a reserva biológica mais importante do centro-sul da América do Sul.


Novidades para os diabéticos de tipo 1


O campo promissor das células-tronco, uma boa notícia para os que sofrem do diabetes de tipo 1 e outras doenças auto-imunes. Uma equipe da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto está desenvolvendo uma terapia baseada no transplante de células-tronco da medula óssea que promete oferecer uma alternativa para o tratamento dessas doenças. O entrevistado da CH de junho é o líder da equipe, o imunologista Júlio César Voltarelli.
fonte: http://ich.unito.com.br/51476

A doença do caranguejo letárgico


Primeira Linha – A doença do caranguejo letárgico Um importante recurso marinho, intensamente explorado por populações de baixíssima renda em regiões costeiras do Norte e do Nordeste, está morrendo devido a uma doença até recentemente de causa desconhecida. A doença do caranguejo letárgico, causada por um fungo, está acabando com as populações de caranguejo-uçá, preocupando cientistas e autoridades. Um estudo busca soluções para o problema no Nordeste.
fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/4080

Progressos recentes em Modelagem Cerebral

Duas pesquisas recentes fornecem novos modelos computacionais para o cérebro

Chips de silício construídos à imagem do cérebro, poderiam auxiliar o entendimento do poder computacional dessa incrível máquina natural.
Pesquisadores do Intituto McGovern para Pesquisa Cerebral do MIT utilizaram um modelo biológico para desenvolver um modelo computacional que reconhece objetos, como carros e pessoas em cenas de ruas lotadas. Essa nova abordagem inovadora, que combina neurociência, inteligência artificial e ciência da computação, imita
o funcionamento do cérebrono reconhecimento de objetos no mundo real. Esse versátil modelo poderia um dia auxiliar motoristas, analizadores de imagens médicas, ou mesmo robôs com uma visão mais realista. Aqui está o artigo em formato PDF.
Num outro artigo da Technology Review do MIT, Kwabena Boahen um neurocientista da Universidade de Stanford planeja
replicar os processos que ocorrem dentro do cérebro humano criando um modelo do córtex de silício, num dos mais audaciosos projetos de replicação neural. O primieiro design será composto de uma placa com 16 chips, cada um contendo uma matriz de 256x256 neurônios artificiais de silício. Grupos de neurônios podem ser configurados para ter diferentes proproedades elétricas, imitando os diferentes tipos de células no córtex. Os engenheiros também podem programar conexões específicas entre os neurônios modelando as diferentes estruturas neuronais que ocorrem em diferentes partes do córtex.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Você sabia que a maior montanha do Brasil fica na Amazônia?

Ao contrário do que muitos imaginam, a região amazônica não é somente uma imensa planície
É isso mesmo que você acaba de ler. A mais alta montanha do nosso país – o Pico da Neblina – fica na maior floresta tropical do mundo: a Amazônia. Para ser mais preciso, na Serra do Imeri, que está localizada no estado do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Venezuela, e tem, em suas proximidades, áreas dos índios Yanomamis. E quanto mede o ponto culminante do Brasil? Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pico da Neblina tem quase 2.994 metros – para ser mais preciso: dois mil, novecentos e noventa e três metros e setenta e oito centímetros! Talvez você esteja se perguntando como a maior montanha brasileira pode ficar na Amazônia. A maioria das pessoas imagina essa região como uma imensa planície, mas essa idéia não corresponde à verdade. A planície amazônica praticamente se restringe às regiões próximas e de influências diretas do Rio Amazonas e de seus grandes afluentes. Mas, existem outras regiões adjacentes, onde há a presença de serras, morros, colinas e montanhas. Curiosamente, na Serra do Imeri, onde fica o Pico da Neblina, o ponto culminante brasileiro, encontramos, também, a segunda montanha mais alta do país: o Pico 31 de Março, que tem 2.972,66 metros. Sabia que até bem pouco tempo se pensava que o Pico 31 de Março e o Pico da Neblina eram maiores do que realmente são? Pois é! Até 2004, livros e mapas indicavam que o Pico da Neblina media 3.014,1 metros. Já a altura do Pico 31 de Março era definida como sendo de 2.992,4 metros. Tudo por causa do resultado obtido em medições feitas na década de 1960. Porém, novas medições realizadas pelo IBGE nos maiores picos do Brasil, usando tecnologia mais avançada, chegaram a números mais precisos, divulgados em 2004: 2.993,78 metros para o Pico da Neblina e 2.972,66 metros para o Pico 31 de Março. Tanto o Pico 31 de Março como o Pico da Neblina não se formaram do mesmo jeito que a maioria das montanhas do planeta. Talvez você não saiba, mas a crosta terrestre é dividida em vários grandes pedaços: as placas tectônicas, que se movimentam, podendo se afastar e se chocar, levando consigo os continentes. Em geral, uma montanha surge com a colisão entre as bordas das placas tectônicas. Acontece que o Pico da Neblina e o 31 de Março não surgiram assim, mas pela fragmentação do interior da placa tectônica Sul-americana durante afastamento ocorrido no Mesozóico. Existem poucos exemplos desses no mundo. Por isso, é tão importante estudar essas montanhas!

Maurício Borges

Instituto de Estudos Superiores da Amazônia


http://cienciahoje.uol.com.br/92394